1/15/14 at 4:55 PM
Tudo isto se mistura com uma relação afectiva em geral.. que não sei explicar muito bem. (again estupada da identidade) Daí vem a península.. a perspectiva, a portugalidade, o facto de gostar do alentejo e continuar a gostar quando se passa a fronteira. Nem quero discutir fronteiras, ou quero, mas não com as cartilhas de sempre. Acho muita graça à relação das pessoas do porto, minho e trás-os-montes com os galegos, talvez seja naif, mas apercebo-me de tantas relações que são de pura empatia.. talvez porque se tratam como regiões e não como países. E o português que se fala na fronteira em trás-os-montes quase não se distingue do galegó-qualquercoisa que se fala pra lá da fronteira. Daí vinha também o interesse em Cambedo da Raia (2º post no blog), podemos falar disso depois. Bom, isto não é para questionar nada, mas é uma espécie de constrangimento por sentir que ali já não me pertence. Uma vez ouvi o frank zappa dizer que não era particularmente patriótico em relação aos estados unidos mas que lhes reconhecia uma vantagem quando comparando com a europa, porque sentia que naquela imensidão de território, podia chegar à outra ponta do continente e continuar a sentir-se em casa e que os franceses olham para os países vizinhos mesmo ao lado e dizem ide-vos foder, isto vale o que vale e é erróneo em parte (então quando começa a aparecer o méxico, esquece) mas pensei que havia de qualquer coisa de curioso na afirmação. Será mesmo a língua a puta da pátria??? Uma grande ibéria seria necessáriamente broken, sim. Mas quero aprofundar os majos e as majas, perceber o que quer o antónio sardinha e de que é feito o nacionalismo português, está-me a interessar a questão basca, nacionalismo fabricado e os bascos que se estão a cagar para españa e para euskadi e andam a patinar ali no meio. E por fim, apetece-me a música, a televisão e os livros e essas coisas na península. Criar legendas..
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