11.8.14

CNT

o sentido de oportunidade
a institucionalização da estrutura
o pré nomes para as coisas - (playground antes)
o trabalho dos sindicatos
a hist. da cnt
a poética do falhanço


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1/15/14 at 4:55 PM

Eu acho que a cnt criou coisas muito interessantes, identifico-me. Só que a partir daqui queria inverter o exercício e lutar um pouco contra essa identificação, e é um caldo enorme.. aquilo cai tudo aos bocados.  Para começar, sendo uma estrutura anti-poder ganhou imenso poder... e teve que escolher: virar leninista (as in: aproveitar movimentos de base e criar chefias sólidas) ou agoniar com as suas próprias contradições. E foi que aconteceu: agoniou com as suas próprias contradições, porque não era possível outra maneira. O que isso representa para mim é uma fuga na história, é mesmo um gap. Tem um lado absoluto de inaptidão, essa bela palavra. No dia do levantamento, quando o golpe foi travado em Barcelona, o presidente da Generalitat chamou os chefes da cnt e disse: "meus amigos a cidade é vossa, vou bazar" e os gajos recusaram mandar naquilo, parece uma comédia de adolescentes que dizem para eles próprios "bem, nós não queriamos o poder, portanto, agora e quê?..." Claro que toda a pureza ideológica foi ao ar, mas foi de uma maneira disfuncial, bruta, cheia de discussões. Os milicianos não deixavam de disparar mas estavam sempre voltados para trás a opinar sobre a sua organização ...  É um caos. 

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